by Sebastian Dec 24,2025
Nunca esquecerei de receber minha primeira mixtape (bem, tecnicamente um mix CD – mesmo conceito). Não foi romântico – esse cara fez para todo o nosso grupo de amigos. A minha apresentava uma mistura eclética (e hoje vergonhosamente nostálgica) de trechos da trilha sonora de Morrowind, temas de abertura de Naruto, hinos do Queen e, inexplicavelmente, músicas do Kansas. Era essa bagunça gloriosa de paixão nerd e hits inegáveis que, de alguma forma, funcionava perfeitamente.
Essa experiência me fez apreciar mixtapes verdadeiramente magistrais – aquelas que evocam emoções profundas e provocam pensamentos profundos. Embora eu monte playlists no Spotify para mim mesmo hoje em dia, há uma magia inegável em receber uma coleção física de músicas perfeitamente sequenciadas, curadas especificamente para você, capturando um momento distinto no tempo.
Agora imagine capturar essa essência em forma de videogame. É exatamente isso que "Mixtape" consegue – um jogo que previ recentemente no Play Days e que gira em torno de três adolescentes: Rockford, Slater e Cassandra. A narrativa se desenrola pela perspectiva de Rockford enquanto eles montam sua mixtape final do verão – uma cápsula do tempo musical que comemora sua última noite juntos antes de Rockford perseguir sonhos ambiciosos (e tipicamente adolescentes) em Nova York.
A genialidade do jogo está na sua curadoria. Embora Rockford pareça um esnobe musical, sua seleção de faixas é inegavelmente impecável – variando de "That's Good" do Devo como abertura a faixas marcantes de Jesus and Mary Chain e Alice Coltrane. Essas músicas não são apenas plano de fundo; elas moldam ativamente a ressonância emocional de cada cena.
O que diferencia Mixtape das típicas iscas de nostalgia é sua contenção. Em vez de saturar as cenas com referências óbvias da cultura pop, o jogo confia em sua trilha sonora para evocar aquele sentimento adolescente melancólico de forma orgânica. A vibe permeia tudo – da decoração do quarto de Rockford aos padrões de fala dos personagens e à cinematografia com tons dourados que banha tudo em luz outonal.

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Eis o que mais me surpreendeu: esses personagens são gloriosamente irritantes – exatamente como os adolescentes devem ser retratados. Sua egocentrismo exacerbado (algo que lembro vividamente dos meus próprios anos finais da adolescência) os torna igualmente frustrantes e cativantes. Suas esquisitices exageradas prometem uma noite divertida quando o jogo completo for lançado.
Se eu tivesse uma crítica? A jogabilidade parece relativamente leve na versão de prévia. Embora haja sequências de skate e carrinho de compras, o sucesso parece não ter consequências. A maior parte da interação envolve explorar ambientes e conversar – embora um momento marcante apresente uma representação absurdamente divertida (e um pouco nojenta) da mecânica constrangedora do beijo adolescente.
No final das contas, porém, os detalhes da jogabilidade podem ser irrelevantes para esta experiência. Mixtape tem sucesso como uma peça de pura atmosfera – seu clima é elaborado de forma tão meticulosa que já estou ansioso para vivenciar a jornada musical completa de Rockford, uma faixa perfeita de cada vez.
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